Como secos são os rastros dos sentidos.
Sua face impregna os espirais da minha memória e
Os prelúdios que escolhi compartilhar.
E esta sua mania de me prender em mim.
De me fazer o seu outro. Espalhar-me como poeira, e observar os meus destinos.
Você se dissolve no cais, eu espreito
Conquanto, disponho-me a enxergar além.
E esta flor, flor fecunda em meu ventre
Despetalando aquele que fui até ontem.
E me escolho pela primeira vez.
Reaprendendo o meu destino: voar.
Grãos de areia que se vão, deixando grandes lacunas.
- Marília Meireles
Obrigada, Marília, o seu blog também é muito bacana !
ResponderExcluirVisite-nos sempre que quiser {:
tu achou a gente por aí, foi?
Nina, do devaneios estéticos.