A Realidade Através do Espelho.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Carroll, Burton, Alice e Suas Maravilhas.


"Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e então, pare". (Lewis Carroll)


Alice no País Das Maravilhas, clássico britânico de Lewis Carroll, irá ás telas mais uma vez. O livro, que integra o gênero literário nonsense*, é sempre motivo para polêmica. Com primeira publicação em 9 de novembro de 1895 -depois, é claro, de algumas dificuldades relativas a impressão da tiragem anterior- tornou-se um marco na contação de histórias, com uma proposta inovadora: O surrealismo literário. O livro promove alguns debates, polemiza; já que a obra, direcionada ao público infantil, conta com uma mensagem subliminar compreensível para poucos.

Uma das interpretações mais famosas é que as aventuras de Alice ilustram um passeio pela adolescência. As constantes variações na altura da garota e divagações sobre sua personalidade servem para estampar um pouco do comportamento relativo a esta fase da vida.

Vale ressaltar que Alice consiste na obra (de língua inglesa) que sofreu maior número de adaptações para Cinema, TV e teatro. Pegando carona, o aclamado diretor de cinema Tim Burton, que foi responsável por grandes feitos cinematográficos como Big Fish, Edward-Mãos-de- Tesoura, Os fantasmas se divertem, assumiu a responsabilidade de dirigir Alice. O filme conta com um elenco implacável, atores de destaque, como: Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Johnny Depp - que se mostra o maior colaborador da filmografia burtoniana. As produções/direções de Burton são demarcadas pela apelo do imaginário aliadas à uma forte exploração do sombrio. Nesta nova faceta, a proposta seguirá a mesma linha. Pelo visto, os fãs do livro terão de controlar a ansiedade até se deliciarem com as maravilhas, já que apenas em 5 de março de 2010 o filme estreará nas telonas, caso a data de estréia não sofra alguma modificação.


* O que não tem nexo, sentido, o que brinca com os absurdos imaginários.
Por: Marília Meireles







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